Tenho diante de mim um desafio: a vida que tenho e a vida que procuro. E isso é bem diferente da “vida real” e da “vida do sonho”. Não se trata disso. Ao contrário, trata-se do planejamento, da previsão e das decisões que se quer para o hoje, para a vida concreta: dobrar para a direita ou para a esquerda, responder ou calar, convidar fulano ou beltrano para jantar, e por aí vai. E então, depois do Carnaval, eu vou precisar decidir, e se eu não decidir estarei decidindo porque aí então a omissão será escolha: é preciso escolher o que se quer. E eu quero tocar a minha vida, ir em busca do meu destino. Se eu terei forças ou coragem para isso, não sei. Precisarei da ajuda dos amigos, da família, da minha companheira, de quem mais gostar de mim e resolver acreditar no que faço. Precisarei me superar. Aqueles que jogam poeira nos meus olhos eu preciso deixar para trás, mas só se isso não significar retroceder. Eu tenho fé que é possível, e o momento é esse. Daqui a pouco, depois do Carnaval, eu quero ter a vontade de fazer o que preciso, com sangue frio e alma quente.

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