THE BLUE GARDENIA
A GARDÊNIA AZUL de Fritz Lang (visto no Ciclo Noir do Cineclube Araucária) Dizem que a diferença entre o bom jogador de tênis e o ótimo, é que este último encontra um jeito de ganhar a partida mesmo nas condições mais adversas. Quando tudo está a favor, não é tão difícil para um bom jogador jogar bem e vencer. Mas quando as coisas não parecem bem, quando tudo leva a crer que será enfim derrotado, o gênio é aquele que, mesmo assim, encontra um caminho inesperado e vence, tornando o impossível e o improvável em algo aparentemente simples e fácil. Me lembrei disso ao ver BLUE GARDENIA de Fritz Lang. Esse gênio alemão, já no auge, precisou deixar sua terra natal, e ir para os Estados Unidos, e fazer o que era possível para sobreviver. Não se lamentou: fez o máximo possível para manter seus filmes dignos. E curiosamente conseguiu manter uma improvável linha de continuidade com sua filmografia alemã. O material de BLUE GARDENIA não é nada promissor. Mas Lang é um gênio. Ele vence