(segundo poema sobre as varandas; meu teclado esta sem acentos...)

O vaso

Na varanda
existe um vaso
ao lado do corredor

O vaso ali existe
imovel
inamovivel

O vento da sacada
toca as folhas das plantas
e seca a terra umida

O vaso nao conhece a casa
nem a portaria
ele existe ali
ali apenas
ao lado do corredor

Quando chove
a terra umedece
Quando faz sol
o caule se curva para a luz

Na varanda
ha outros vasos
que nao se observam
eles apenas existem ali
logo ali
ao lado do corredor

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