Algumas coisas sobre este maldito e adorável Festival :

- Estou vendo alguns sites com críticas de filmes sobre o Festival do Rio (é, não tenho nada melhor para fazer no meu trabalho imbecil...), e estou percebendo como os meus textos são diferentes (na verdade, como são ruins), porque não têm aquelas informações básicas sobre o filme e sobre o diretor, ou que o filme ganhou o festival x ou y. Eu vou direto ao que o filme me diz. O resto não me interessa. Relendo, vejo tbem, como o texto é escrito depressa, e não tem o menor capricho no sentido de desenvolver uma idéia... Paciência! É isso o que dá para fazer! Eu não tenho mais nem o saco nem o tempo de ficar burilando o texto. Seria bom, mas não dá mais...

- Tem site que ... CENSURADO!

- Este é o primeiro Festival do Rio em anos que não passa nada da Claire Denis! Que tristeza! Mas esse ano veio Manoel de Oliveira, que há anos não tinha nada. E vieram muitos orientais!

- Esse ano eu desisti do ato da descoberta. Só fui na boa. Mas tem muita coisa boa. Devo ver quase 30 filmes só indo na boa. E olha que vários eu vou esperar estrear (Jarmusch, Von Trier, Kar-Wai, etc.). E ainda arrisquei não ver o Last Days, que ainda não está comprado...

- Pelo enésimo ano consecutivo os melhores filmes do festival são os orientais. Por que será, heim?

- O cinema brasileiro fenece mas não morre. Ta passando muita coisa boa, inédito no circuito, na Première Brasil. Agora, por que será que o Festival sempre escolhe OS PIORES curtas?

Comentários

Anônimo disse…
Você tem toda razão, os orientais são de longe os melhores filmes. Fiz como você, esse ano só fui nos certos. Mas ontem tive uma grata surpresa, resolvi ver um filme que nunca tinha ouvido falar (oriental, é claro) o Escola do Riso, belissimo filme. Adorei. E não seja tão rígido com você mesmo, também tenho lido várias críticas do festival, e as suas
estão entre as melhores.
Monica
Anônimo disse…
meus quatro avós são poloneses. sou uma brasileira tardia, ou talvez uma polonesa exilada. quero muito ler sobre os filmes de lá, quem sabe não reinvento minha identidade perdida?
Cinecasulófilo disse…
MONICA: perdi o Escola do Riso, assim como perdi o japonês O GOSTO DO CHÁ, que dizem ser bem bom. Obrigado pelos elogios, mas esse blog é uma nhaca
DANI: o cinema polonês, assim como o brasileiro, é muito grande. Há uma enorme lacuna nossa sobre o cinema da Europa Oriental, que merece ser melhor apreciado. Tenho uns 6, 7 filmes da "nouvelle vague" polonesa e são maravilhosos, especialmente os do Wajda e Andrej Munk. Sem falar em Forman, Polanski e Kieslowski, ainda tem Zanussi, Skolimovski, Borrowczyk, Zulawski, Kawalerowicz. Além disso, a Escola de Lodz produziu curtas dos mais refinados de todo o mundo!
Anônimo disse…
ih, cara.. vc diz q os seus textos são ruins pq não falam sobre o diretor ou sobre premiações em outros festivais, atendo-se no filme em si. Que nada, prefiro bem assim, o que importa é o filme! E eu lá quero ficar sabendo as outras premiações que o filme ganhou? Esses rebuscamentos e futilidades são normais para aqueles que escrevem e que vêem o cinema com um outro sentido, o de competição, o de uma estranha obsessão travestida em cinefilia. Uma coisa estranha... sei lá.
Sobre o segundo item: vc não gosta mesmo dos caras de lá, hein!
Ah, na mostra de sp vai ter retrospectiva Manoel de Oliveira!
bom, é isso...
se cuida aí. abraços.

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