(quarto poema sobre as varandas; meu teclado esta sem acentos...)
4.
Tenho uma puta vontade de dizer algo
que nao sei o que e
o vento assopra as persianas
e uma penumbra tremula
reveste o quarto de incerteza
Nao sei o que devo
te dizer
Quando abro a janela
entra o vento das ramagens
e a fumaca das latarias
Nao quero fingir pra mim mesmo
que ainda e possivel
deixar de te ver
Na varanda
ausculto as nuvens cinzentas
entre o asfalto de concreto
Nao sei se devo
deixar de te dizer
So sei que quero
e que o desejo nao basta
Mesmo que o vento nao fraqueje
o edificio de frente
ele empurra as nuvens
para dentro de mim
ate que meu quarto se inunde de vida
como se fosse um grande bosque
4.
Tenho uma puta vontade de dizer algo
que nao sei o que e
o vento assopra as persianas
e uma penumbra tremula
reveste o quarto de incerteza
Nao sei o que devo
te dizer
Quando abro a janela
entra o vento das ramagens
e a fumaca das latarias
Nao quero fingir pra mim mesmo
que ainda e possivel
deixar de te ver
Na varanda
ausculto as nuvens cinzentas
entre o asfalto de concreto
Nao sei se devo
deixar de te dizer
So sei que quero
e que o desejo nao basta
Mesmo que o vento nao fraqueje
o edificio de frente
ele empurra as nuvens
para dentro de mim
ate que meu quarto se inunde de vida
como se fosse um grande bosque
Comentários
eu vivo com nuvens no meu peito.
congratulações.