Fiasco (ver aqui) pode ser um rompante inconseqüente de Albert Serra, mas comprova que ele tem uma necessidade obsessiva de aparecer. E não só com o seu próprio trabalho mas especialmente dando declarações polêmicas, falando mal dos outros. Aqui ele faz uma crítica ao slapstick de Chaplin, acusando-o de um humanismo frouxo, um sentimentalismo barato. Até pode fazer algum sentido, mas a questão é que para fazer isso Serra mostra suas tendências protofascistas, dizendo fazer uma grande homenagem aos ditadores Hitler, Stalin, Mussolini e Mao Tse-tung. Nisso fico com o belo comentário do crítico Nicolás Prividera (aqui): “pode parecer cool ou extravagante homenagear velhos ditadores, mas corajoso é falar contra eles quando estavam no poder”.

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