"Com Le Traitre, desejara não exatamente “escrever um livro”. Eu não queria entregar o resultado de uma investigação, mas escrever essa mesma investigação enquanto ela se efetuava, com suas descobertas em estado inicial, seus fracassos, suas pistas falsas, sua elaboração tateante de um método que nunca chega a termo. Estava consciente de que, “quanto tudo tiver sido dito, tudo ainda ficará por dizer, sempre restará tudo a dizer” - em outras palavras, é o dizer que importa, não o dito -, isso que eu tinha escrito me interessava muito menos do que aquilo que eu poderia vir a escrever em seguida. Acho que isso é verdade para todo escrevedor/escritor” ANDRÉ GORZ – CARTA A D.

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