O grande roubo

O GRANDE ROUBO (The big steal), Don Siegel
** (ou talvez *)

gravado na futura, numa versão colorizada (pelo menos so teve um intervalo, nao era o cine profissoes...)

um "filme de peripecias", cheio de reviravoltas, e tom de comédia, nada demais, mas tem uma agilidade narrativa, uma simplificação de decupagem mas q as vezes ganha uma certa sofisticacao (esp no inicio - a grua do plano inicial - as tomadas no espelho no inicio no hotel...).

o que me interessou é esse aspecto noir (o filme é de 49) mas q aqui nao vai cair na coisa do destino (o fatalismo), da fotografia escura, etc, mas sim pruma coisa mais de comédia, uma coisa dos "ingênuos adolescentes" numa corrida maluca. Tem uma referência solta ao Relíquia Macabra, mas este Siegel é mais leve.

Tem tbem todo o lance dos mexicanos que envolve o filme. Os americanos, na sua pressa, na sua obsessão pela efeciência, são ingênuos: a polícia mexicana é muito mais esperta porque "deixa os ratos trabalharem". Essa relação EUA-México como desenvolvido-subdesenvolvido é problematizada ao longo de todo o filme. (mas não invertida: a americana aprende como funcionam as coisas qdo enrola o cara da ferrovia com uma historia maluca q ela vai se casar, etc...). Ou seja, cada povo com sua cultura. Me passou uma imagem de tolerância (de forma bem-humorada) positiva.

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