Estou no Festival de Brasilia com meu primeiro curta em 16mm. Isso me deixa muito orgulhoso. Aqui há várias pessoas conhecidas no meio, falando que há tantos anos atrás estiveram aqui com seu primeiro filme. Obervo e aprendo. Estou aprendendo muito com os debates e com a apresentação dos cineastas no palco, antes de passar o filme.
A principal lição é que preciso escapar do amadorismo. É preciso sempre crescer, fortalecer-se profissionalmente, não só artisticamente para atingir os objetivos.
Os cineastas são bastante preparados (por incrível que pareça), assim como a equipe técnica. O Festival de Brasilia me deu essa impressao, de que as pessoas tem sim o que discutir e sabem o que querem.
A safra de longas está bem boa: nenhum dos trabalhos é vergonhoso, tipo um cerro do jarau ou diario de novo mundo em Gramado. Os filmes sao bem realizados e os diretores sabem o que querem. a qualidade tem me surpreendido.
inclusive nos curtas. O curta tem um apelo facil no publico que me incomoda. as pessoas riem, reagem de imediato ao que é mais facil, mais primario, mais obvio, e eu acho que no curta isso se revela com mais facilidade. Mas a otima recepção ao filme do Camilo Cavalcante me fez pensar que o oposto é possível, um cinema existencial se bem recebido SE HOUVER um trabalho por trás (ie um dominio tecnico e um curriculo)

Comentários

Anônimo disse…
É curioso que num curto espaço de tempo , a sua impressão sobre Brasilia tenha mudado consideravelmente.
De sábado pra agora, parece que a percepção geral, seja do Bomtempo, do "domínio", ou sobre o debate, tenha sido mais pensada, pesada e assimilada no contexto BSB. És agora um cinecasulófilo que admite certos males por um bem, menos ruim?
Cinecasulófilo disse…
oi cris,
não é que tenha mudado. Uma coisa é exibir o seu filme; outra, é ver o filme do outro.

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